Envelhecimento Facial - Fases

10/09/2011 17:11

As fases do envelhecimento cutâneo:
- Dos 14 aos 18 anos: fase da puberdade, é comum o surgimento da acne;
- Dos 18 aos 25 anos: o equilíbrio hormonal. Observa-se que as melhoras da pele são mais nítidas no sexo feminino. O teor de hidratação passa a ser mais estável, com o equilíbrio da produção e eliminação do sebo. Em bom número de mulheres a partir dos 25 anos, os fibroblastos diminuem a produção de colágeno solúvel, o que determina alterações marcantes na hidratação da pele;
- Dos 25 aos 30 anos: a pele feminina diminui a produção de colágeno solúvel, que tem a capacidade de retenção de água;
- Dos 30 aos 35 anos: a pele passa a demonstrar, destacadamente, os sinais de carência de um equilíbrio hídrico ideal para um bom funcionamento da epiderme. Acontece o surgimento de rugas, com sulcos profundos. Decresce a produção de sebo e suor, a espessura da camada córnea diminui;
- Dos 35 aos 40 anos: a espessura da epiderme se torna menor. Surgem rugas na testa e pés-de-galinha;
- Dos 40 aos 45 anos: a secreção sebácea mostra sinais de hipoprodução. A produção e as lâminas da camada córnea vão se destacando mais rapidamente. Os depósitos de cálcio e magnésio nas fibras elásticas, nos vasos sanguíneos da face, alteram a sua dinâmica, podendo determinar, nas peles alípicas, o surgimento de dilatação de pequenos vasos, tanto na face, quanto no nariz (coperouse);
- Dos 45 aos 50 anos: a fragilidade das fibras elásticas e a carência das fibras colágenas solúveis determinam o 1º maior grau das rugas. Surgem as linhas transversais na testa. A evolução da arcada dentária superior contribui para a acentuação dos sulcos nasogenianos;
- Dos 50 aos 55 anos: as fibras colágenas ficam ainda mais entrelaçadas e ricas em colágeno insolúvel. A pele se torna flácida, por também as fibras elásticas não conseguirem manter as tensões necessárias ao bom funcionamento da pele. Os melanócitos reduzem a produção em mais de 80%;
- Dos 55 aos 60 anos: nesta faixa de idade, a desidratação da camada córnea atinge quase o seu          apogeu. As fibras colágenas em volta dos glóbulos (orelhas) estão em deteriorização. Os sulcos e as rugas se aprofundam mais e ganham uma cor acinzentada. Nos lábios, finas irradiações vão dando origem à futura boca senil. A espessura dos lábios já é a metade da de 30 anos;
- Dos 60 aos 90 anos: a circulação dérmica está bem reduzida, devido à presença do colesterol na íntima dos vasos. A epiderme não acompanha mais os movimentos musculares, tornando-se, lentamente, um pergaminho. Cai a capacidade da regeneração da pele diante de lesões. O rosto, com a involução dentária e óssea, toma o formato de um triângulo, com a vértice invertida, voltada para o pescoço.

 

Segundo BRANDT (2003, p.27-30), existem dois tipos de envelhecimento da pele: o intrínseco (interno, com o passar do tempo) e o extrínseco (externo, ação da radiação, poluição etc.). Outro grande fator associado ao envelhecimento é a ação dos radicais livres. Eles consistem em moléculas de oxigênio que perderam um elétron nas interações com outras moléculas.

 Resultam em moléculas extremamente instáveis ou reativas. Na tentativa de se equilibrar, os radicais livres retiram elétrons de outras moléculas saudáveis, gerando outros radicais livres e danificando os componentes das células. O problema é que uma das substâncias mais suscetíveis aos radicais livres é o colágeno, proteína da pele que é responsável pela elasticidade e viço.